quarta-feira, janeiro 13, 2010

Bulldogwski

Então eu estava andando pelas ruas de Los Angeles quando cruzo com aquela figura. Era um cachorro de porte pequeno, pelagem avermelhada, com um certo aspecto rabugento familiar. Começamos a conversar, em inglês claro, e aí vi que se tratava do velho safado, sim era Bukowski. Lembrava um bulldog. Tinha a cara enrrugada e abusada. De saco cheio e tudo e de todos.
E eu ficava impressionada em descobrir que aquele que apareceria dizendo ser o próprio não passava de uma farsa, que o original era muito mais escroto. Mas sei que como cachorro ele era interessantíssimo e não tão nojento como pensei que fosse.
O engraçado é que eu o levava até em casa, ele encontrava a Cao - minha cadela, que também é de pequeno porte - eles entravam no cio, um cheirando o rabo do outro, bem o tipo dele. Eu ficava muito feliz em ver que minha cachorra poderia ter um filhote do Charles Bukowski.

Enfim. Só coisas sem sentido, como em todos os sonhos que ando tendo. Mais do que nunca, coisas que não fazem mais sentido.

quinta-feira, janeiro 07, 2010

Plano B

É, eu sei que é hora de planejar, listar e blá blá blá. Mas aí vem a velha pergunta: Adianta?
Se no, fim das contas, nunca se segue o plano inicial. Se o cenário todo vai mudando de figura conforme os acontecimentos. Nem mesmo um plano B eu sigo - quando há. "Sem planejamento nada funciona", Será mesmo? As coisas que mais deram certo comigo foram as que nunca passaram pela minha cabeça que o seriam, não na proporção que são ou foram. Apesar de que muitas merdas aconteceram e continuam a acontecer dessa mesma maneira.
Mas então o que fazer?
Continuo sem saber. Vivo, vivo e não entendo quase nada.
Se sempre se aprende com as escolhas feitas, é possível haver "escolhas erradas?" Até que ponto?
Sei lá, só sei que não dá pra parar. Simplesmente pedir pra parar. Era tudo que eu queria.