Então eu estava andando pelas ruas de Los Angeles quando cruzo com aquela figura. Era um cachorro de porte pequeno, pelagem avermelhada, com um certo aspecto rabugento familiar. Começamos a conversar, em inglês claro, e aí vi que se tratava do velho safado, sim era Bukowski. Lembrava um bulldog. Tinha a cara enrrugada e abusada. De saco cheio e tudo e de todos.
E eu ficava impressionada em descobrir que aquele que apareceria dizendo ser o próprio não passava de uma farsa, que o original era muito mais escroto. Mas sei que como cachorro ele era interessantíssimo e não tão nojento como pensei que fosse.
O engraçado é que eu o levava até em casa, ele encontrava a Cao - minha cadela, que também é de pequeno porte - eles entravam no cio, um cheirando o rabo do outro, bem o tipo dele. Eu ficava muito feliz em ver que minha cachorra poderia ter um filhote do Charles Bukowski.
Enfim. Só coisas sem sentido, como em todos os sonhos que ando tendo. Mais do que nunca, coisas que não fazem mais sentido.
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Sonhos loucos, né?
ResponderExcluirMorpheus nem sempre é claro.
ResponderExcluirae, escreve mais
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